quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

7 séries imperdíveis da Netflix

É inegável que 2015 foi o ano da Netflix. Cada vez mais consolidado e presente nas telinhas, smartphones, tablets e computadores dos brasileiros, o serviço de streaming não para de anunciar e lançar séries e produções originais - a maioria de alta qualidade, não deixando a desejar em nada aos titãs do meio, como a HBO.
A seguir, uma lista de 7 das séries originais Netflix que você não pode deixar de ver, que bombaram no ano que está acabando e prometem muitas emoções em 2016. 


1: House of Cards
A primeira série da Netflix - lançada em 2013, premiada e estrelada por Kevin Spacey - não pode faltar na sua lista. Além de revelar os meandros da política norte-americana, é incrivelmente atual e faz uma rima única com o momento que vivemos no Brasil. Você já deve ter ouvido falar que Eduardo Cunha é o Frank Underwood brasileiro, né?

Para não contar nenhum spoiler, a série narra a trajetória do ambicioso político Underwood (Spacey) e sua esposa Claire (Robin Wright) para chegarem até a Casa Branca, fazendo tudo que estiver a seu alcance. Tudo mesmo.

2: Narcos
Wagner Moura dá vida ao megatraficante colombiano Pablo Escobar. Só isso já faz a série valer a pena! De quebra, temos José Padilha (Tropa de Elite) na direção dos primeiros episódios e na produção dos demais, a trilha sonora de Rodrigo Amarante (Tuyo, uma das melhores músicas do ano) e mais um brasileiro no elenco, o "eterno Dom João VI" André Mattos.

A série conta a história real da propagação da cocaína nos Estados Unidos e na Europa nos anos 1970 e 80, graças a droga do Cartel de Medellín, liderado por Escobar. Dois agentes da DEA (Peña e Murphy) lideram uma missão para capturar e matar o traficante.

3: Better Call Saul
Breaking Bad dispensa apresentações. Uma das melhores séries dos últimos anos na TV aberta dos EUA e cultuada em todo mundo, conta a história do professor de química Walter White que se torna o criminoso Heisenberg, produtor e depois traficante de metanfetamina. A jornada de destruição pessoal e familiar, em núcleos de poucos personagens, é intensa e arrebatadora.

E onde Saul Goodman (Bob Odenkirk) entra nisso? Advogado picareta de Walter, ele tem sua história contada antes de se envolver com o mundo de Heisenberg, quando ainda se chamava Jimmy "Sabonete" McGill. Para os fãs de Breaking Bad, outro velho conhecido também faz parte do prequel criado por Vince Gilligan: o soturno Mike Ehrmantraut (Jonathan Banks). Boa pedida!

4: Sense 8
Oito pessoas bem diferentes, de cidades e países distintos, conectadas através da mente. Essa é a premissa da série dos Irmãos Wachowski, criadores de Matrix, mais uma queridinha que bombou em 2015. Apesar do ritmo lento dos primeiros episódios - confesso que levei mais tempo que o normal para uma maratona - Sense8 engrena na metade final da temporada. Para quem gosta de momentos picantes, a série tem cenas interessantes haha

Os sensates são o motorista queniano Capheus (Aml Ameen), a farmacêutica indiana Kala (Tina Desai) , a economista coreana Sun (Doona Bae), o bad boy alemão Wolfgang (Max Riemelt), o ator mexicano Lito (Miguel Ángel Silvestre), a DJ islandesa Riley (Tuppence Middleton), e os americanos Will (Brian J. Smith), um policial de Chicago, e Nomi (Jamie Clayton), uma ativista política de San Francisco.

5: Demolidor
Depois do filme flopado com Ben Affleck, Demolidor da Marvel merecia um revival à altura. Que bom que a Netflix abraçou o projeto - mais uma produção inserida no Universo Marvel do cinema e da TV. As referências até agora foram sutis - nada da SHIELD ou de Thor aparecerem - mas já causam furor entre os fãs. Com tom bem mais violento e gráfico, a série faz o que os filmes não conseguem devido à classificação indicativa. Ponto para Demolidor. 

De quebra, Demolidor, Jessica Jones, Luke Cage e Punho de Ferro terão - além de suas séries individuais de origem - uma série conjunta: Os Defensores. Muito bacana ver os heróis menos conhecidos da Marvel com essa visibilidade! A DC ainda tem que comer muito feijão com farinha pra chegar lá...rs 

6: Jessica Jones
A sensação do fim do ano, sem dúvidas, foi Jessica Jones. Mais uma série da parceria Netflix e Marvel com personagens de Os Defensores, nos apresentou a história de uma heroína às avessas. Com problemas alcoólicos, de personalidade e atormentada por problemas do passado - relacionados ao vilão Killgrave (David Tennant) - Jessica adquiriu poderes de forma misteriosa após um acidente de carro que matou seus pais e irmão.

Seguindo a linha adulta de Demolidor (com cenas mais adultas, inclusive), a série deixou um pouco a desejar em seus episódios finais, algo comum em produções cujo início é avassalador. O desfecho, apesar de esperado, deixa uma dúvida: teria Jessica Jones fôlego para mais uma temporada, ou melhor seria vermos a personagem na série de Luke Cage (Mike Colter)? É esperar para ver...

7: Grace and Frankie
Nem só de ação, política e heróis vive a Netflix. Grace and Frankie é uma agradável série de comédia estrelada pelos veteranos Jane Fonda, Lily Tomlin, Sam Waterston e Martin Sheen. Casados há décadas, Grace e Robert são amigos de longa data de Frankie e Sol, eles advogados e sócios, elas empresária de cosméticos e professora de arte, respectivamente. Eis que num jantar a quatro, Robert e Sol decidem revelar para as esposas a relação secreta que mantêm há mais de 20 anos, se divorciar e morar juntos.

Grace e Frankie, então, passam a dividir a casa de praia que os casais possuem em San Diego. As confusões têm início com os estilos de vida totalmente opostos das "amigas forçadas", que nunca tiveram nada em comum a não ser os maridos sócios. Em formato bacana de 30 minutos, os episódios podem ser devorados em maratona de menos de uma semana. Vale muito a pena!

Lembrando que todas essas séries foram renovadas para uma segunda temporada (quarta, no caso de House of Cards). 2016 vem com tudo, gente!

PS: Orange is the New Black e Marco Polo estão de fora por um simples motivo: ainda não consegui assistir! My bad...

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