Além de escrever sobre filmes e séries, com pitacos de literatura e política, gosto de fotografar. Estou longe de ser profissional, nunca fiz cursos específicos, apenas algumas disciplinas na faculdade e vou metendo a cara... Quem acompanha meus roteiros de viagens sabe que é 70% foto e 30% texto: nada descreve melhor um lugar que uma imagem bem feita.
Tenho algumas galerias para postar no Diário, e resolvi começar com a mais recente, feita na minha vizinhança em Curitiba.
Na quadra que engloba a Rua dos Passionistas (pacata, sem saída, onde muitos vizinhos estacionam os carros durante o dia, inclusive eu) a Rua Dr. Manoel Pedro - já no trecho em que se torna Av. Anita Garibaldi, na junção entre os bairros Cabral e Ahú, uma "vizinhança fantasma" chama atenção.
Até alguns meses atrás, cerca de 15 casas estavam abandonadas, com mato alto, causando apreensão nos vizinhos, devido ao perigo da dengue e zika, especialmente no verão. Eis que o Poder Judiciário, proprietário dos terrenos que - um dia - se tornarão o aguardado TRF6 (Tribunal Regional Federal da 6a Região) resolveu demolir a maior parte das casas.
O velho Cabral/Ahú que resiste à verticalização |
O resultado é eficaz em relação às doenças, mas o cenário - à espera de uma construção que dificilmente virá a médio prazo - não é nada convidativo. E faz uma triste rima com o próprio bairro, em processo acelerado de verticalização, com cada vez menos chácaras e casas de fachadas históricas - mezzo alvenaria mezzo madeira - no que antes era uma constante da vizinhança.
Antigo ponto comercial, à espera do mesmo destino das casas ao redor |
Isso sem falar do desagradável Presídio do Ahú, presença "ilustre" das redondezas, outro prédio histórico sem função, nem destino, desde sua desativação, em 2006. Para mais informações sobre a história do Cabral (em resumo), achei um link bacana...
O notório Presídio do Ahú, desativado desde 2006 |
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