Depois de comentar sobre as temporadas das séries de heróis que encerraram em maio, bora falar um pouco sobre as demais séries de ação, drama e comédia que acompanho.
Quem leu meu primeiro post sobre séries, ainda no hiato da Midseason, percebeu que Mom ficou de fora dessa vez. Com tanta produção boa para ver, confesso que abandonei a segunda temporada pela metade. De série meia boca já basta as que a gente acompanha há 9 temporadas (alô, TBBT) haha
Alerta de spoilers
Quem leu meu primeiro post sobre séries, ainda no hiato da Midseason, percebeu que Mom ficou de fora dessa vez. Com tanta produção boa para ver, confesso que abandonei a segunda temporada pela metade. De série meia boca já basta as que a gente acompanha há 9 temporadas (alô, TBBT) haha
Alerta de spoilers
Bates Motel (Quarta temporada - Renovada/Último ano)
Como é legal ver uma série que já foi boa voltar aos trilhos. E não só isso: nos entregar sua melhor temporada, num ponto em que a história de origem do psicopata Norman Bates (de Psicose) já parecia saturada e andando em círculos.
Freddie Highmore e Vera Farmiga merecem ser premiados. A série sempre foi deles, mas nada supera suas atuações este ano. A ponto de tornar ainda mais irrelevantes os arcos de Dylan, Emma e até mesmo Romero - apesar de o xerife finalmente ter mostrado a que veio.
Se Hitchcock imortalizou os Bates no cinema, a série já tem seu lugar marcado nos anais televisivos. Que venha o desfecho em 2017...
Supernatural (Décima primeira temporada - Renovada)
"Guilty pleasure" de muita gente, Supernatural segue com altos e baixos - felizmente, mais pontos altos nesse ano 11, o que divide ainda mais seu imenso fandom: enquanto metade conta os dias pelo fim, outros não querem saber do encerramento da saga dos Winchester tão cedo...
A aguardada trama sobre a volta de Deus finalmente foi abordada, com destaque nos episódios finais. Tudo bem que o fato do Todo Poderoso ser, na verdade, o profeta Chuck (lá da quinta temporada) pode ter frustrado alguns (me incluo), mas o fato é que o showrunner Jeremy Carver soube construir o conflito de reunir grupos de desafetos contra a Escuridão/Amara. Ver anjos, demônios, bruxas, Lúcifer, Deus e os Winchester unindo forças foi demais!
Por outro lado, nada disso foi capaz de deter Amara - de longe, a maior vilã da série. Gostei do final "ying yang" com a reconciliação dos "irmãos" celestiais, já que realmente Bem e Mal são polaridades necessárias para a existência do mundo e de todos os seres (humanos, anjos, demônios, monstros e etc) que nele vivem.
O cliffhanger final nos deixou com a sensação de WTF: Sam sendo confrontado por uma integrante dos Homens de Letras de Londres, que aparentemente atira nele no bunker, e Dean indo parar num local misterioso (pra variar), dando de cara com sua sofrida e saudosa mãe, Mary Winchester. Estariam no limbo? É o único lugar transcendental que Supernatural ainda não mostrou...
Mesmo com a qualidade da season 11, como fã há seis anos e autor de reviews sobre a série no antigo Box de Séries, volto a fazer o apelo: por favor CW, aproveite o bom momento para encerrar Supernatural. Terminar em 12 temporadas é mais do que suficiente. Vai por mim ;)
PS: RIP Metatron
PS2: RIP Lúcifer (será?)A aguardada trama sobre a volta de Deus finalmente foi abordada, com destaque nos episódios finais. Tudo bem que o fato do Todo Poderoso ser, na verdade, o profeta Chuck (lá da quinta temporada) pode ter frustrado alguns (me incluo), mas o fato é que o showrunner Jeremy Carver soube construir o conflito de reunir grupos de desafetos contra a Escuridão/Amara. Ver anjos, demônios, bruxas, Lúcifer, Deus e os Winchester unindo forças foi demais!
Por outro lado, nada disso foi capaz de deter Amara - de longe, a maior vilã da série. Gostei do final "ying yang" com a reconciliação dos "irmãos" celestiais, já que realmente Bem e Mal são polaridades necessárias para a existência do mundo e de todos os seres (humanos, anjos, demônios, monstros e etc) que nele vivem.
O cliffhanger final nos deixou com a sensação de WTF: Sam sendo confrontado por uma integrante dos Homens de Letras de Londres, que aparentemente atira nele no bunker, e Dean indo parar num local misterioso (pra variar), dando de cara com sua sofrida e saudosa mãe, Mary Winchester. Estariam no limbo? É o único lugar transcendental que Supernatural ainda não mostrou...
Mesmo com a qualidade da season 11, como fã há seis anos e autor de reviews sobre a série no antigo Box de Séries, volto a fazer o apelo: por favor CW, aproveite o bom momento para encerrar Supernatural. Terminar em 12 temporadas é mais do que suficiente. Vai por mim ;)
PS: RIP Metatron
Grimm (Quinta temporada - Renovada)
Que mané Realeza X Resistência. Nesse quinto ano de Grimm, tivemos o fim do antigo conflito da comunidade Wesen e fomos apresentados a um perigo muito maior: a organização Garra Negra, que busca dominar o mundo e subjugar os humanos, e a Hadrian's Wall, grupo de inteligência que recrutou Trubel e luta contra os planos da galera do "occultatum libera".
Tivemos o fim do imbróglio entre Nick e Juliette (na medida do possível), com o nascimento de Kelly fazendo engrenar a relação do grimm com Adalind. A inversão dos papeis das hexenbiests foi muito bem-vindo. Isso sem falar de Diana, a filha de Adalind que, mesmo criança, é a mais poderosa wesen da trama.
O conflito político envolvendo Renard, a gravidez de Rosalee, a contaminação de Wu com uma "doença wesen", a viagem de Nick e Monroe para a Floresta Negra, na Alemanha, para resolver o mistério das chaves e do "tesouro escondido" - que vinha desde a primeira temporada, tudo contou pontos para um dos melhores anos da série.
Tivemos o fim do imbróglio entre Nick e Juliette (na medida do possível), com o nascimento de Kelly fazendo engrenar a relação do grimm com Adalind. A inversão dos papeis das hexenbiests foi muito bem-vindo. Isso sem falar de Diana, a filha de Adalind que, mesmo criança, é a mais poderosa wesen da trama.
O conflito político envolvendo Renard, a gravidez de Rosalee, a contaminação de Wu com uma "doença wesen", a viagem de Nick e Monroe para a Floresta Negra, na Alemanha, para resolver o mistério das chaves e do "tesouro escondido" - que vinha desde a primeira temporada, tudo contou pontos para um dos melhores anos da série.
The Big Bang Theory (Nona temporada - Renovada)
Uma grande novela. The Big Bang Theory já deu o que tinha que dar. Mesmo com bons momentos - a primeira vez de Sheldon e Amy, no dia do lançamento de Star Wars: O Despertar da Força foi genial - a sitcom está andando em círculos há algum tempo.
A ponto de casarem Leonard e Penny duas vezes: uma em Las Vegas, sem ninguém para testemunhar, e outra no final da temporada, para os pais de Leonard. Qual a necessidade disso? Fora a atração forçada que criaram entre a mãe de Sheldon e o pai de Leonard...
A gravidez de Bernadette até que foi bem aproveitada, principalmente nos momentos do casal Wolowitz com Raj. Já a vida amorosa do indiano não faz o menor sentido: se antes ele era incapaz de falar com mulheres, agora namora duas ao mesmo tempo - e todo mundo acha normal ele enganá-las. Fala sério.
TBBT entrou no mesmo redemoinho de "não saber a hora de parar" que vitimou Two and a Half Men. Não a toa, ambas são criações de Chuck Lorre. Ouvi rumores de que a temporada 10 pode ser a última, e espero ansiosamente por isso.
A ponto de casarem Leonard e Penny duas vezes: uma em Las Vegas, sem ninguém para testemunhar, e outra no final da temporada, para os pais de Leonard. Qual a necessidade disso? Fora a atração forçada que criaram entre a mãe de Sheldon e o pai de Leonard...
A gravidez de Bernadette até que foi bem aproveitada, principalmente nos momentos do casal Wolowitz com Raj. Já a vida amorosa do indiano não faz o menor sentido: se antes ele era incapaz de falar com mulheres, agora namora duas ao mesmo tempo - e todo mundo acha normal ele enganá-las. Fala sério.
TBBT entrou no mesmo redemoinho de "não saber a hora de parar" que vitimou Two and a Half Men. Não a toa, ambas são criações de Chuck Lorre. Ouvi rumores de que a temporada 10 pode ser a última, e espero ansiosamente por isso.
The Middle (Sétima temporada - Renovada)
The Middle é a única comédia que não me canso de acompanhar. Chega a ser um case de sucesso, já que se encaminha para a oitava temporada sem acréscimos ou saídas no elenco, acompanhando o crescimento dos filhos Axl, Sue e Brick praticamente em tempo real, assim como os problemas cotidianos de classe média do casal de meia idade Frankie e Mike, vivendo no "meio" dos EUA.
Sem recorrer ao recurso das claques, marca das sitcoms, The Middle aborda aspectos corriqueiros do dia a dia sem pieguismo, em situações que todo mundo já viveu, como o desleixo dos pais com as reuniões escolares do filho caçula, a família dos vizinhos (mais bem resolvida, só que não), ou o presente de Dia das Mães, que todo ano é improvisado em cima da hora...
No fim de cada episódio, quando Frankie aprende a controlar suas neuroses, Mike a lidar com pessoas e sentimentos, Axl a não ser tão autossuficiente, Sue a confiar mais em si mesma e Brick a interagir com o mundo que o cerca, as lições que ficam são para todos nós.
Uma bela série que merece mais destaque, e segue longe do prazo de validade. Vida longa à família Heck!
Sem recorrer ao recurso das claques, marca das sitcoms, The Middle aborda aspectos corriqueiros do dia a dia sem pieguismo, em situações que todo mundo já viveu, como o desleixo dos pais com as reuniões escolares do filho caçula, a família dos vizinhos (mais bem resolvida, só que não), ou o presente de Dia das Mães, que todo ano é improvisado em cima da hora...
No fim de cada episódio, quando Frankie aprende a controlar suas neuroses, Mike a lidar com pessoas e sentimentos, Axl a não ser tão autossuficiente, Sue a confiar mais em si mesma e Brick a interagir com o mundo que o cerca, as lições que ficam são para todos nós.
Uma bela série que merece mais destaque, e segue longe do prazo de validade. Vida longa à família Heck!
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