quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Paris - Dia 1

Dando sequência às dicas de Paris, vamos ao primeiro tour pela Cidade Luz, baseado no Guia de Viagens da Folha - França. Estou falando do bairro Marais, da Place de La Bastille, do Centre Pompidou, da Ile de la Cité - com a monumental Catedral Notre Dame e a Sainte Chapelle - e do Quartier Latin, com sua renomada Université Sorbonne. Vamos lá? =D

La Bastille



Pouco depois de chegar ao Hostel Blue Planet, ao lado da Gare de Lyon, logo sai para bater perna e conhecer os pontos turísticos mais próximos. Seguindo meu roteiro, começaria pela Place de La Bastille, atualmente com um monumento da Revolução, que marca o exato local da infame prisão tomada pelos revolucionários em 14 de julho de 1789, marco histórico na França e em todo o Ocidente.

Dica: reserve uns 20 minutos no máximo para a Bastille, já que não há muito o que ver, apenas fotografar o monumento e já pegar a direção do Marais. Se não tiver muito tempo em Paris, tanto a Bastille quanto o Marais podem ser deixados de lado. Há coisas mais importantes - e mais bonitas - para aproveitar...

Marais (Pântano)


Um dos mais antigos bairros de Paris, com ruas medievais e antigos casarões da nobreza anterior à Revolução, o Marais - antigamente um pântano - abriga vários museus e uma vizinhança extremamente tranquila. Se você busca sossego na Cidade Luz, vale a pena passar uma tarde andando pelo Marais!


Comecei o tour pela Place des Vosges, uma praça bem bonita e bucólica, em torno da estátua imponente do rei Louis XIII - pai do Rei Sol. A Maison de Victor Hugo, renomado autor de Les Misérables, também fica nessa praça.



Em seguida, me perdi um pouco pelas ruelas até achar a Rue de Fracs Bourgeois, a mais antiga de Paris, construída em 1334. Em todo seu percurso, é possível conhecer o Musée Carnavalet, sobre a história de Paris, e o Musée Cognacq-Jay - com arte parisiense do século 18. Mais adiante fica o Musée Picasso, fechado para obras até 2013.

Centre Pompidou


Maior centro de arte moderna e contemporânea da Europa, o Centre Georges Pompidou se localiza no Beaubourg, divisa do Marais no sentido centro. Seu acervo inclui obras de Picasso, Matisse, Miró e Pollock, e merece uma visita de quem vai com mais tempo para Paris. Não era meu caso, acabei conhecendo só a fachada - uma atração à parte, com tubulações e escadarias para o lado de fora - e o hall principal que dá acesso às exposições.

Zidane e Materazzi, eternizados em pedra na praça em frente ao Pompidou

Dica: em frente ao Pompidou, têm várias barracas e lojinhas de souvenirs. Algumas vendem camisetas de Paris por 5 euros, outras fazem três por 10 euros! Vale a pena dar uma procurada... Virando a esquina, tem um Mc Donald's pra quebrar o galho! =)

Ile de la Cité - Notre Dame


Depois de um lanche rápido, tomei o rumo do rio Sena. A caminhada é boa, mas vale a pena pela paisagem incrível da Ile de la Cité, mais antiga ocupação humana da região parisiense. Lá estão duas das mais incríveis igrejas que já visitei na vida: a Cathedrále Notre Dame, que dispensa apresentações, e a Sainte Chapelle, com acesso junto ao Palais de Justice.


Primeiro, a Notre Dame. Cenário de praticamente todas as grandes cenas da história da França, e conhecida popularmente pelas gárgulas da história do Corcunda, a catedral sempre está cheia de turistas. Felizmente, a fila para entrar anda rápido, e não há taxas para conhecer seu interior (ao contrário da Sagrada Família, em Barcelona).



Você só paga para subir até a galeria das quimeras (gárgulas) e ao mirante da torre. Quando passei por lá, a fila não era grande, mas a espera era de mais de uma hora, já que poucas pessoas sobem por vez. Teve que ficar pra próxima...



Dica: ao redor da Notre Dame há vários pontos que valem a pena conhecer: a Square Jean XXIII - linda praça atrás da catedral - o Marco Zero de Paris, a estátua de Carlos Magno, o museu e a cripta de Notre Dame.

Ile de la Cité -  Sainte Chapelle



Andando umas duas quadras à frente da Notre Dame, já é possível avistar o acesso à Sainte Chapelle. Não há taxas para estudantes, mas a fila é grande pelo detector de metais. Afinal, o acesso à capela também dá acesso ao Palais de Justice, com tribunais jurídicos.

Dica: ao entrar no pátio, siga logo as indicações da Sainte Chapelle e entre. Não tente conhecer o Palais de Justice, pois não há nada de mais para ver, e lá dentro é um labirinto. Acabei perdendo uns 15 minutos até achar a saída! :P



Os vitrais da Sainte Chapelle são seu maior atrativo. Com pé direito gigantesco, é normal ver os turistas olhando admirados para o alto, até dar dor no pescoço! Uma boa parte da capela está em obras, o que atrapalha um pouco a visita.

Pont Neuf


Na saída da capela, depois de fotografar a Conciergerie por fora - antiga prisão da época do Terror - indico uma passada na Pont Neuf, cheia de cadeados de casais, e com um significado especial para todo membro da Ordem DeMolay: foi lá que em 18 de março de 1314, o último grão-mestre dos Cavaleiros Templários, nosso mártir Jacques DeMolay, foi queimado vivo. Há um marco, e uma placa da história de Paris contando como foi...



Quartier Latin (Sorbonne)

Por fim, já quase anoitecendo - com o fim do horário de verão, anoitece 18h em Paris - atravessei o Sena em direção ao Quartier Latin, chamado assim pelos vários séculos de estudantes latinos que passaram pela Université Sorbonne, uma das mais tradicionais da Europa.


O cansaço era muito, e a caminhada um pouco longa em meio às ruelas do quartier. Mesmo assim, fiz questão de conhecer a fachada da Sorbonne. O acesso aos prédios é um pouco restrito, e varia bastante.



No caminho, ainda passei em frente à igreja St. Séverin. Gótica e bem tranquila, é do tipo de igreja que gosto para uma visita rápida, e um tempo de reflexão.



Dica: por ser bairro universitário, há vários restaurantes e fast-foods no Quartier Latin. De Mc Donald's e Subway até bistrôs, não faltam opções para todos os bolsos...

PS: Nesse primeiro dia, só usei o metrô na volta, da estação Cluny Sorbonne até o Chatêlet, e de lá até a Gare de Lyon. Mas tendo o ticket do dia, dá pra fazer o trajeto até a Notre Dame, e de lá até a Sorbonne, tudo de metrô. É bem mais rápido, apesar da caminhada com a vista do Sena ser mais convidativa! ;)

Ufa, esse foi só o primeiro dia! Amanhã posto o Dia 2, com a maioria dos pontos turísticos imperdíveis de Paris. Au revoir!

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