Quem é vivo sempre aparece! Depois de um ano e cinco meses sem atualizar o blog - tempo em que terminei a faculdade, entreguei meu TCC e passei por uns três empregos, entre estágios e freelas - chegou a hora de criar vergonha na cara e terminar o roteiro de turismo em Londres. Vamos lá?
A parte inicial, com as dicas de preços de passagem, hospedagem e etc já foram passadas láaaa naquele post de 31/12/2013, exatamente um ano após minha ida para o Réveillon na terra da rainha.
Lembrando que, ao todo, passei 6 dias na capital britânica: o dia da chegada, vindo de Grenoble (França), em que fiz o passeio ao Leavesdean Studios - onde foram filmados os 8 filmes da saga Harry Potter -, e mais cinco dias depois, voltando de Dublin, quando passamos o Réveillon em Londres (eu e mais três amigos).
Nessa parte 1, vou contar um pouco do passeio aos estúdios, que ficam na região metropolitana de Londres, e sobre os museus que conhecemos posteriormente. Partiu!
Dia 1 - Leavesden Studios
Para chegar aos estúdios onde a magia aconteceu e o universo de Harry Potter ganhou vida, é preciso tempo e dinheiro. A compra dos ingressos precisa ser feita pelo site com alguma antecipação, porque costuma ser bastante procurada (ainda mais em época de férias escolares como foi meu caso, em dezembro), e sai em torno de 33 libras o ticket para um adulto maior de 16 anos.
Confesso que, para meu planejamento financeiro dessa viagem, tive que fazer uma escolha de Sofia: ou visitava os estúdios Leavesden, ou fazia o tour London Eye + Madame Toussaud, cujo pacote saia em torno do mesmo preço. Como a segunda opção é uma das mais batidas no turismo londrino, deixei para uma segunda visita e fui realizar meu sonho de ficar mais perto do universo Potter!
Para chegar a Leavesdean, é preciso pegar a linha de trem que vai até a estação Watford Junction. Lembro que antes precisei pegar outra linha do subway, saindo da Victoria Station, no centro de Londres. É preciso duas passagens (uma do subway, outra do train), sendo a do train um pouco mais cara, já que a viagem dura cerca de 45 minutos até a região metropolitana. Estando em Watford Juntion, o melhor a fazer é pegar o Noitibus Andante (sim, ele existe) disponível para levar os turistas, de uma em uma hora, até os estúdios, que ficam a uns 20 minutos da estação.
Chegando lá, divirta-se! O tour dura cerca de duas horas, para dar tempo de conhecer tudo com calma, além do tempo em que você quiser passar comprando os 6789 mil souvenirs do mundo mágico, todos bem caros, diga-se... Como meu objetivo era conhecer o estúdio, e tirar muitas fotos (o que é permitido em todo o passeio, graças a Merlin), acabei me contentando com um poster de Relíquias da Morte - Parte 2, um postal e um imã de geladeira do Dobby, o elfo doméstico =D
Dia 2 - Museus de Londres
Antes de falar sobre os museus londrinos é preciso um adendo importante: London Pass. Lembro de, eu e meus amigos, termos ficado em dúvida se valeria a pena comprar o pass para apenas cinco dias de turismo, mas fazendo as contas vimos que sim: além de sair mais barato do que pagar as entradas avulsas dos museus e atrações em que visitaríamos, o pass traz outras vantagens como passar direto por algumas filas e ganhar brindes. Em todo caso, dependendo da duração do seu passeio por Londres, e do seu orçamento, vale a pena por na ponta do lápis...
British Museum
Tão grandioso quanto o Louvre e o Museu do Vaticano, e com acervo historicamente importante para a memória da humanidade, o British Museum é um repositório de tudo aquilo que a Inglaterra adquiriu, ganhou, tomou e saqueou durante sua história - a maior parte durante a Era Vitoriana, no século 19. Assim, não é de se espantar que relíquias do Egito, Mesopotâmia, Índia, América Andina e Asteca estejam presentes em suas galerias, assim como ícones da museologia como a Pedra da Roseta (que permitiu conhecer a tradução dos hieróglifos egípcios).
O passeio, com calma, leva de duas a três horas, mas logicamente varia de acordo com os interesses de cada visitante. Vale muito a pena. Em tempo de Estado Islâmico pondo abaixo monumentos e cidades históricas da antiga Mesopotâmia, fica a reflexão: as vezes o saque das grandes potências é o que acaba preservando o patrimônio das civilizações do passado, quando estas acabam sob a guarda de bons museus...
Museum Britain at War
Um achado na região da Tower Bridge: passamos em frente, vimos a placa, estava na lista do London Pass e fomos conhecer! Simplesmente uma das melhores e mais vívidas experiências em museus que já passei. Com recriação de ambientes e cenários da Londres da Segunda Guerra Mundial, o visitante é contemplado ainda com uma imitação de bunker e abrigo antibombas, além de poder vestir peças da época para fazer fotos, entre outras atrações. Vale muito a visita!
Queen's Gallery
Única área que pode ser visitada nas imediações do Palácio de Buckingham, residência oficial da rainha em Londres, a Queen's Gallery é uma galeria de arte como qualquer outra. Logicamente, mais chique e bem decorada, como era de se esperar... Além do acervo, recebe exposições temporárias. Foi mais uma visita que vimos constar no London Pass, quando passávamos em frente após tirar fotos da entrada do palácio...
The National Gallery (no photos)
Infelizmente, não se pode fotografar o interior desta incrível galeria de arte, uma das maiores do mundo. Vale 1 ou 2 horas de visita, e também está coberta pelo London Pass.
Sherlock Holmes Museum (Baker Street)
A fila é enorme, mas vale a pena para os fãs do maior detetive do mundo. O Museu do Sherlock Holmes nada mais é do que a recriação da casa do detetive da Scotland Yard em plena Baker Street, um dos endereços mais famosos de Londres, com referências desde a saída na estação de metrô até a chegada no museu. O personagem imortal de Sir Arthur Conan Doyle ganha vida com cenários, figurinos e adereços do final do século 19. Os souvenirs são bem salgados, mas sai de lá com uma caneta e cartão de visitas de Holmes!A título de curiosidade, a casa/museu fica na mesma calçada da Loja dos Beatles, a única que vende produtos oficiais do quarteto fora de Liverpool no UK. Fica a dica...
Tower of London
Outra parada obrigatória é a Torre de Londres, que já foi fortaleza, prisão, castelo, entre outras tantas funções desde os primórdios da história da cidade e do reino. Além dos adereços e relíquias das dinastias Plantageneta, Tudor, Stuart e Windsor, é possível visitar as Jóias da Coroa. Bem bacana.
That's all, folks. No próximo post, falarei sobre os parques, igrejas e demais atrações da magnífica capital britânica, fechando o tour de cinco (ou seis) dias. Seeya!
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