A volta dos que não foram! O Diário está de volta depois de mais de dois meses sem atualizações, devido a correria da volta à rotina de universidade, estágio e, mais recentemente, auto-escola.
Enfim, vamos ao que interessa: nas férias de janeiro deste ano, meu pontapé inicial foi Portugal, mas especificamente Lisboa. Em três dias na capital lusitana, consegui conhecer bastante coisa, e ainda dei uma passada rápida por dois palácios de Sintra, nos arredores de Lisboa.
Na sequência, passei dois dias na universitária Coimbra, e terminei a viagem portuguesa por Porto, em mais dois dias. De lá, fui para Madri, mas isso tudo fica para os próximos posts...
Lisboa
A capital portuguesa é encantadora, e incrivelmente próxima de nós, brasileiros. Tanto pela língua, quanto pela história e simpatia do povo. Não acreditem nos pré-conceitos "famosos" sobre os portugueses: que não gostam de brasileiros, nos tratam mal e que Portugal é o "cu da Europa". Para quem conhece o país, não existem absurdos maiores que estes...
Ora, pois, Lisboa dá para ser visitada tranquilamente em dois dias. Três, se quiser e puder conhecer Sintra. E mais dias, para um tour completo na região, que inclui as históricas e medievais Alcobaça e Óbidos, além de Nazaré e Fátima, com seu santuário mariano que é centro de peregrinação.
No primeiro dia, conheci o Bairro Alto, o Baixa Chiado, um pouco da Praça do Comércio margeada pelo Tejo, e o Castelo de São Jorge. Tudo isso a pé, numa caminhada boa em meio às ladeiras lisboetas.
Estátua do rei à cavalo estava em reforma (janeiro 2013)
A Praça do Comércio é a maior praça da Europa, com 36 mil metros quadrados. Em seu centro, está a famosa estátua do rei D. José I a cavalo, retratado em feições romanas, símbolo do próspero período pombalino. Para quem gosta de história do Brasil, este monarca é o pai da rainha Maria Louca... Além disso, a praça é marcada por um imponente arco, um dos cartões postais de Lisboa, que dá início (ou fim) ao calçadão da Rua Augusta.
O Bairro Alto foi onde talvez eu tenha mais subido ladeiras em Lisboa. Cheio de elementos típicos, como casarões centenários, varais de roupa nas sacadas, e bondes amarelos, o bairro tem também o belo Palácio Pombal.
Já o Baixa Chiado estava agitado no dia em que caminhei por lá: em tempos de crise na Europa e alto número de desempregados, trabalhadores faziam protestos por melhores condições. Turisticamente falando, lá estão o Café A Brasileira, com a famosa estátua do poeta Fernando Pessoa, e o Elevador de Santa Justa.
Por fim,o Castelo de São Jorge fica no morro oposto ao Bairro Alto, com uma vista incrível de Lisboa e do imenso rio Tejo. Em bom estado de conservação, o castelo foi um dos poucos "com cara de castelo" que pude conhecer nos cinco meses de andanças pelo Velho Mundo...
No dia seguinte, conheci o bairro de Belém, mais afastado do Centro, que precisa de condução para se visitar. Lá estão os três pontos mais famosos de Lisboa: a Torre de Belém, o Padrão dos Descobrimentos e o Mosteiro dos Jerônimos. Ah, e o restaurante com a receita original (desde 1837) do Pastel de Belém.
Túmulo de Vasco da Gama, nos Jerônimos
Outros pontos da capital que merecem ser visitados são a Sé de Lisboa e a Igreja de Santo Antonio, no centro histórico, a Praça Restauradores, a Praça Marquês de Pombal e o Parque Eduardo VII, um símbolo da relação comercial que dura séculos entre Portugal e Inglaterra.
Praça Restauradores e Hard Rock Café Lisboa
Praça Marquês de Pombal e Parque Eduardo VII
Sintra
Com vários palácios e castelos, Sintra fica na região metropolitana de Lisboa. Tive apenas uma tarde para passar por lá, e só consegui conhecer o Palácio de Queluz (da família real da dinastia Bragança - D. Maria I, D. João VI e D. Pedro IV, o primeiro imperador brasileiro) e o Palácio Nacional de Sintra (medieval, da época de D. Dinis e dos primeiros reis portugueses).
Tendo mais tempo, não deixe se visitar o Castelo dos Mouros, o Palácio da Pena, o Chalet da Condessa D'Edla e o Parque e Palácio de Monserrate. Há um bilhete combo para todos eles, que vale a pena...
Passagens e hospedagem
Uma das melhores coisas de Portugal é o preço barato de tudo. Tudo mesmo, desde alimentação e transporte, até compras e hospedagem. Sem dúvida, é o país europeu que sai mais em conta para quem tem pouca grana e quer fazer turismo!
Em Lisboa, fiquei hospedado na casa de uma portuguesa que foi minha colega em Grenoble, a querida Andrea Pinto. Ela e seus pais me receberam muito bem nas três noites que lá "pousei", me senti em casa e deu bastante saudade do Brasil! hehe
Em todo caso, os hostels são bem em conta por lá, assim como as taxas de transporte (utilizei mais o metrô e os bondes). Bilhete único de ida e volta compensa bastante, porque se anda muito a pé em Lisboa...
Sobre as passagens aéreas, a companhia campeã de preços bons é a Ryanair. Minha ida foi Lyon-Lisboa pela Easyjet, e ficou em torno de 50 euros. Dá pra conseguir mais barato que isso, com mais antecedência...
Espero que tenham gostado das dicas para três dias em Lisboa! No próximo post, não perca os passeios por Coimbra e Porto. Até lá!
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