On the Road: Roma e Vaticano

Mais de um mês depois, o Diário está de volta com as dicas de viagem para a Cidade Eterna, a capital italiana, a histórica e milenar Roma!

A escolha dessa postagem tem motivos geográficos - depois de Milão, vamos com Roma e depois Firenze, Pisa, Verona e Veneza. Na verdade, eu conheci Milão num final de semana bem antes da semana que passei pela Itália, já no fim de janeiro e da temporada de férias europeias...hehe

Mas vamos ao que interessa: três dias em Roma. Para começar, como já é de praxe, as dicas de transporte e hospedagem.

Transporte: saindo da França (ou, no meu caso, da Espanha, já que estava vindo de Madrid) é melhor ir de avião mesmo. A viagem é rápida (menos de duas horas) e barata, naquele esquema lowcost... 

Trem e carro também são boas opções. Fui de trem para Milão, que fica mais ao norte, próximo da França, e dá para seguir até Roma tranquilamente (demora mais, é possível parar para conhecer as cidades do caminho). Carro já é a escolha de famílias e grupos maiores de amigos, que racham tudo em 4 ou 5 pessoas e costuma valer a pena. Afinal, ter carro para conhecer a Itália é tudo de bom!

Hospedagem: Hostel for life! Em Roma, fui com uma amiga de Grenoble, a belíssima (!!!) Natasha Piva (definida pelo simpático Gabriele, um italiano típico e acolhedor que conhecemos em Florença. Detalhes no próximo post.) Ficamos hospedados três noites no Yellow Hostel, bem próximo da Stazione Centrale em que saem os principais transportes da capital italiana.

Turismo

Dia 1: no primeiro dia, saindo a pé das redondezas da Stazione Centrale, fomos caminhando até o Coliseu. Até lá, em meio ao mar de ruelas típicas, é possível passar pelo Fórum Romano, pelos Museus Capitolinos, pelo magnífico Monumento ao Rei Vittorio Emanuelle, e por dezenas de igrejas e templos milenares.

Vimos tudo por fora, numa tarde e noite. Mais para se familiarizar com a cidade – e nos impressionar com a proximidade da maioria dos pontos turísticos, pra quem gosta de caminhar! O metrô também é uma boa opção, para ir direto aos pontos mais distantes, principalmente o Vaticano.

Ainda na primeira noite, passamos pela badalada Fontana de Trevi, pelo Panteão e por algumas igrejas que fiz questão de incluir no roteiro: os "altares da ciência" do livro Anjos e Demônios, de Dan Brown! hahaha

Dia 2: Cidade do Vaticano. Não tem como ir até Roma e não conhecer o menor país do mundo, a cidade-Estado sede da Igreja Católica. Mesmo se você não é católico, a parada é obrigatória: além da arquitetura fabulosa da Basílica de São Pedro e de tudo que a rodeia, os Museus do Vaticano têm o maior acervo da Europa depois do Louvre. Tá bom ou quer mais?

A MAIOR DICA QUE POSSO DAR NESSE POST: NÃO PAGUE UM GUIA TURÍSTICO PARA CONHECER O VATICANO!!

Acho que o destaque da frase diz tudo: foi a pior besteira que eu e a Natasha fizemos em Roma. Pagamos 40 euros para uma simpática guia, que habilmente nos convenceu com seu papo de "evitar filas", "economizar" na entrada dos museus e, lógico, ter uma visita guiada. 

 Pouco depois, descobrimos que as filas estavam pequenas (fora que o acesso para a basílica é gratuito, assim como para a maioria das igrejas italianas), e que estudantes pagam menos de 20 euros para entrar no museu. Fora que a guia não nos levou até os jardins, ao domo da basílica, aos túmulos dos papas... Nos ferramos legal! :P

Mesmo assim, aproveitamos o que deu da visita ao Vaticano, que foi muito boa de qualquer modo: os museus – com acervos mesopotâmicos, egípcios, gregos e medievais – são de cair o queixo, assim como a esplendorosa Capela Sistina e o interior da basílica.

Não dá pra deixar de falar sobre a Praça de São Pedro, com seu obelisco icônico e a decoração de Natal que permanecia naquele fim de janeiro. É curioso constatar que, exatamente um mês depois de nossa visita, aquela praça estaria lotada de gente do mundo todo acompanhando a renúncia de Bento 16 e a eleição do papa Francisco (a medalinha mezzo João Paulo II mezzo Bento XVI se tornou histórica!).

Naquela segunda noite, fomos até o Castelo San Angelo (fortaleza medieval de proteção aos papas, durante os vários conflitos do período), que não entramos por estar muito caro - sem desconto para estudante, que no caso já estavam lesados financeiramente!

 Piazza Navona

 Santa Maria Della Vittoria (O Êxtase de Santa Teresa)

Piazza Spagna

De lá, partimos para ver mais algumas igrejas de Angels & Demons...

Dia 3: Coliseu. Amanheceu chovendo, o pior tempo possível para andar a pé e conhecer qualquer cidade do mundo! Em Roma, isso ficou ainda pior, pois não conseguimos conhecer direito as ruínas ao lado do Coliseu. Pelo menos, as três horas que passamos dentro da grande arena de gladiadores valeu muito a pena!

Com tempo bom, três dias são suficientes para ver Roma e o Vaticano com calma. Para nós, ficou faltando conhecer o interior do Castelo San Angelo, como comentei, e dos Museus Capitolinos. E, lógico, ver as principais praças e a Fontana di Trevi com sol! #FicaPraPróxima

No próximo post, dicas para Firenze, Pisa e Verona. Não perca!