domingo, 28 de outubro de 2012

On the road: Barcelona - Parte 2

Depois das dicas da parte prática de Barcelona, vamos ao melhor que a cidade tem a oferecer: o turismo! Em três dias, conseguimos conhecer praticamente todos os principais pontos turísticos que valem a pena. Mais tempo é bom para conhecer tudo com calma, pegar uma praia se o tempo estiver bom, ir a um jogo do Barça, ver um espetáculo de flamenco...




Mas pro turismo-mochileiro, mais coisas em menos tempo, três dias é o suficiente, além de um dia para ir e um para voltar. No nosso caso, saímos de Grenoble/Lyon numa quinta a tarde, pra chegar em BCN à noite, e voltamos numa segunda de manhã.

Primeiro dia: Sagrada Família e Parque Güell


Nada melhor do que começar pelo ponto turístico-mor da capital da Catalunya: o Templo Expiatório da Sagrada Família. Construído pelo genial arquiteto Antonio Gaudí, de 1882 até hoje a igreja ainda não ficou pronta! A expectativa é que em 2026 tudo se conclua, no ano do centenário da morte de Gaudí.




Faltam adjetivos para descrever a beleza, a força e a imponência que a Sagrada Família transmite para cada um dos milhares de turistas que passam por lá diariamente. É simplesmente majestoso! E vale a pena o investimento de 15 euros na entrada, sem acesso à torre (acho um absurdo cobrarem para entrar na "casa de Deus", mas nesse caso vá lá, é uma das fontes de renda da cidade).




Na saída da Sagrada Família, fizemos um tour a pé para cobrir outros prédios históricos, como a Casa de Les Punxes, La Pedrera e a Casa Batló - essas últimas, também obras de Gaudí. Tudo vale a pena passar em frente e tirar foto, mas as entradas são um pouco caras, e não oferecem reduções vantajosas para estudante (ao contrário dos museus franceses, por exemplo). Se for escolher, entre na Pedrera, dizem que também é linda por dentro...

 Casa de Les Punxes
 La Pedrera
Casa Batló
Depois de pegarmos o metrô, chegamos ao famoso Parque Güell, mais uma obra do talentoso arquiteto catalão, considerada patrimônio mundial pela Unesco. No alto do Monte Carmelo, não muito longe do Tibidabo, o parque agrada tanto os turistas que vão a procura de sossego, quanto os que querem fazer muita coisa. Não faltam atrações, exposições e lugares para conhecer - como o badalado El Drac, o lagarto - e a Casa-Museu Gaudí.






Segundo dia: La Rambla, Bairro Gótico e Barceloneta


No sábado, acordamos cedo para percorrer toda La Rambla, desde a Plaza Catalunya até o Monumento a Colón. O trajeto é longo, caminha-se bastante, mas é imperdível. Dia de compras, aproveitamos para conferir o Hard Rock Café e o El Corte Inglés, ambos na praça central. De lá, descemos a Rambla...




De novo, há muito o que se fazer por lá. Parecido com um calçadão histórico - tipo a Rua XV de Curitiba, só que extremamente ampla e arborizada - na Rambla tem de tudo: barracas de frutas, bugigangas, restaurantes, bancos, museu do sexo (isso ai!), museu de cera e o antigo mercado La Boqueria.




Carros-alegóricos e fantasias, da festa da Mercé que acontecia naquele fim de semana

De lá, fomos até o bairro gótico, que guarda e memória medieval de Barcelona. Confesso que foi minha única decepção de toda a viagem, já que não tem nada de mais por lá! Os casarões e palácios do governo são lindos, mas tudo só dá para conhecer por fora. A Catedral, que supostamente seria linda de se ver, estava em obras e cobrava para entrar. Não fomos...



De quebra, lá se localiza o Museu Picasso de Barcelona, um dos vários museus existentes dedicado ao pintor espanhol. Enfrentamos uma fila considerável, pagamos 6 euros e vimos a obra jovem de Picasso, basicamente os quadros relacionados com a cidade. Nada de mais. Se você é fã de arte e ama Picasso, não deixe de ir. Senão, pode só passar na porta!

Passada a frustração do bairro gótico, chegamos ao imponente Monumento a Colón, e às grandes navegações, período áureo espanhol. Já na orla marítima, é impossível não se encantar com as belezas tanto do porto, quanto da vida praieira barceloneta, tão diferente do que estamos acostumados no Brasil...





O povo simplesmente não anda de roupa de banho pela cidade, coisa comum no Rio de Janeiro. Fora da praia, a cinco minutos de onde se toma entra no mar, você não vê mais ninguém de sunga e maiô. Além disso, a Barcelona central não se parece nada com a do balneário, o que torna a cidade ainda mais fascinante!





Terminamos o dia na famosa praia Barceloneta. Não deu coragem de entrar no mar - a água estava geladíssima, como diria Luisa Marilac! - mas fiz questão de molhar o pé e saudar o Mediterrâneo! Era a primeira vez que via de perto, e pisava na areia do mare nostrum romano - mesmo que na costa catalã... hehe

Terceiro dia: MNAC e Cidade Olímpica


Pra fechar o tour, fomos no domingo - nublado - Plaza Espanha, ao Museu Nacional d'Arte de Catalunya e aos estádios da Olímpiada de 1992. A subida é boa, mas fazendo sem pressa, é super tranquilo. Lá do alto, optamos por não entrar no museu - que é bem grande e demanda pelo menos duas horas para visitação com calma - e só fotografamos tudo por fora.





A cidade olímpica - tanto a vila, na Barceloneta, quanto os estádios no alto do Montjuic - é sensacional, e continua preservada, como se os Jogos Olímpicos tivessem acontecido ontem. Tá explicado porque Barcelona continua se candidatando à cada edição! Estrutura não falta, mesmo 20 anos depois...





Fechamos nossa estadia em Barcelona em grande estilo: almoço de paella com sangria, culinária típica local! Depois de dois dias lanchando fast-food e só tomando café da manhã, merecíamos uma refeição decente. Dica: entre o Monumento ao Colón e a Barceloneta, há vários restaurantes. Geralmente os de donos asiáticos são mais baratos (pagamos 10 euros cada um pelo prato + bebida, e todos comeram à vontade).




É isso, galera! Espero que tenham gostado das dicas e, se um dia forem a Barcelona, que elas ajudem a conhecer bem a cidade e evitar gastos com coisas desnecessárias! Até a próxima!

Nenhum comentário:

Postar um comentário