Depois das dicas da parte prática de Barcelona, vamos ao melhor que a cidade tem a oferecer: o turismo! Em três dias, conseguimos conhecer praticamente todos os principais pontos turísticos que valem a pena. Mais tempo é bom para conhecer tudo com calma, pegar uma praia se o tempo estiver bom, ir a um jogo do Barça, ver um espetáculo de flamenco...
Mas pro turismo-mochileiro, mais coisas em menos tempo, três dias é o suficiente, além de um dia para ir e um para voltar. No nosso caso, saímos de Grenoble/Lyon numa quinta a tarde, pra chegar em BCN à noite, e voltamos numa segunda de manhã.
Mas pro turismo-mochileiro, mais coisas em menos tempo, três dias é o suficiente, além de um dia para ir e um para voltar. No nosso caso, saímos de Grenoble/Lyon numa quinta a tarde, pra chegar em BCN à noite, e voltamos numa segunda de manhã.
Primeiro dia: Sagrada Família e Parque Güell
Faltam adjetivos para descrever a beleza, a força e a imponência que a Sagrada Família transmite para cada um dos milhares de turistas que passam por lá diariamente. É simplesmente majestoso! E vale a pena o investimento de 15 euros na entrada, sem acesso à torre (acho um absurdo cobrarem para entrar na "casa de Deus", mas nesse caso vá lá, é uma das fontes de renda da cidade).
Na saída da Sagrada Família, fizemos um tour a pé para cobrir outros prédios históricos, como a Casa de Les Punxes, La Pedrera e a Casa Batló - essas últimas, também obras de Gaudí. Tudo vale a pena passar em frente e tirar foto, mas as entradas são um pouco caras, e não oferecem reduções vantajosas para estudante (ao contrário dos museus franceses, por exemplo). Se for escolher, entre na Pedrera, dizem que também é linda por dentro...
Casa de Les Punxes
La Pedrera
Casa Batló
Depois de pegarmos o metrô, chegamos ao famoso Parque Güell, mais uma obra do talentoso arquiteto catalão, considerada patrimônio mundial pela Unesco. No alto do Monte Carmelo, não muito longe do Tibidabo, o parque agrada tanto os turistas que vão a procura de sossego, quanto os que querem fazer muita coisa. Não faltam atrações, exposições e lugares para conhecer - como o badalado El Drac, o lagarto - e a Casa-Museu Gaudí.
Segundo dia: La Rambla, Bairro Gótico e Barceloneta
De novo, há muito o que se fazer por lá. Parecido com um calçadão histórico - tipo a Rua XV de Curitiba, só que extremamente ampla e arborizada - na Rambla tem de tudo: barracas de frutas, bugigangas, restaurantes, bancos, museu do sexo (isso ai!), museu de cera e o antigo mercado La Boqueria.
Carros-alegóricos e fantasias, da festa da Mercé que acontecia naquele fim de semana
De quebra, lá se localiza o Museu Picasso de Barcelona, um dos vários museus existentes dedicado ao pintor espanhol. Enfrentamos uma fila considerável, pagamos 6 euros e vimos a obra jovem de Picasso, basicamente os quadros relacionados com a cidade. Nada de mais. Se você é fã de arte e ama Picasso, não deixe de ir. Senão, pode só passar na porta!
Passada a frustração do bairro gótico, chegamos ao imponente Monumento a Colón, e às grandes navegações, período áureo espanhol. Já na orla marítima, é impossível não se encantar com as belezas tanto do porto, quanto da vida praieira barceloneta, tão diferente do que estamos acostumados no Brasil...
O povo simplesmente não anda de roupa de banho pela cidade, coisa comum no Rio de Janeiro. Fora da praia, a cinco minutos de onde se toma entra no mar, você não vê mais ninguém de sunga e maiô. Além disso, a Barcelona central não se parece nada com a do balneário, o que torna a cidade ainda mais fascinante!
Terceiro dia: MNAC e Cidade Olímpica
A cidade olímpica - tanto a vila, na Barceloneta, quanto os estádios no alto do Montjuic - é sensacional, e continua preservada, como se os Jogos Olímpicos tivessem acontecido ontem. Tá explicado porque Barcelona continua se candidatando à cada edição! Estrutura não falta, mesmo 20 anos depois...
Fechamos nossa estadia em Barcelona em grande estilo: almoço de paella com sangria, culinária típica local! Depois de dois dias lanchando fast-food e só tomando café da manhã, merecíamos uma refeição decente. Dica: entre o Monumento ao Colón e a Barceloneta, há vários restaurantes. Geralmente os de donos asiáticos são mais baratos (pagamos 10 euros cada um pelo prato + bebida, e todos comeram à vontade).
É isso, galera! Espero que tenham gostado das dicas e, se um dia forem a Barcelona, que elas ajudem a conhecer bem a cidade e evitar gastos com coisas desnecessárias! Até a próxima!
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