quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Paris - Dia 2

Nunca andei tanto na minha vida quanto no meu segundo dia em Paris. Sério. Em compensação, vivi um dos dias mais inesquecíveis até agora. Do Arco do Triunfo aos Invalides. Da Torre Eiffel ao Musée D'Orsay. Do Pantheon à Saint Sulpice. Você confere tudo isso e muito mais agora no Diário!

Arco do Triunfo (Champs Elysée)


Comecei o dia pelo Arco. Mas não subi, pois não tinha tempo. Felizmente, deu para encaixar a subida no Arco na manhã seguinte, e não me arrependi: é um dos pontos mais lindos para se admirar Paris, nos 360 graus da Cidade Luz!

Debaixo, diante da famosa Avenida Champs Elysée, o Arco também não decepciona. Pelo contrário, é imponente e retrata em duas alegorias os marcos da história francesa: a Revolução e a Coroação de Napoleão Bonaparte.



Com o metro quadrado mais caro da Europa, a Champs Elysée é marcada por dezenas de lojas de grife e restaurantes. Não faltam turistas, de todos os cantos do mundo. Pessoalmente, não gostei muito da avenida. É bonita, é grande, é badalada, mas não tem nada de mais. Principalmente no outono. Creio que no verão os "Campos Elíseos" fiquem mais atrativos, em todos os aspectos...

Dica: diante do Arco, há muitos turistas e é mais seguro para "dar sopa" com sua câmera fotográfica. Mas depois disso, guarde bem sua máquina e não dê bobeira na Champs Eysée. Paris está cheia de pickpockets - batedores de carteira - inclusive com advertências em vários locais públicos para se tomar cuidado. A avenida mais famosa da França é um dos pontos visados pelos malandros, portanto se cuide!

Grand Palais, Petit Palais e Pont Alexandre III


Depois de percorrer a Champs Elysée, virei à direita na Av. Winston Churchill, onde se localizam o Grand Palais e o Petit Palais, um de cada lado da avenida. Marcados pelo estilo das beaux arts, os palácios formam um conjunto arquitetônico muito bonito com a Pont Alexandre III, logo adiante.





Repleta de estátuas de querubins, ninfas e cavalos alados, a Pont Alexandre III é uma das mais emblemáticas de Paris. Retratada em vários filmes, ela faz o cruzamento dos palácios com o complexo Les Invalides, do outro lado do Sena.



Dica: esse é um dos pontos bons para só passar por fora e fotografar. Não perca tempo entrando, se você está com horário contado...

Les Invalides (Túmulo de Napoleão) e Musée Rodin

Além da famosa Tumba de Napoleão, na catedral de Saint-Louis-des-Invalides, o Hôtel des Invalides abriga vários museus militares e abrange praticamente toda a história do exército francês, da Idade Média à Segunda Guerra Mundial. O Musée de L'Armée vale muito a pena ser visitado, especialmente a seção da 2ª Guerra, dividida em várias salas do palácio.




Napoleão está sepultado na cripta do Dôme, junto de vários marechais e oficiais do exército. Seu sarcófago é bastante imponente, e obriga todos os visitantes a se curvarem para olhá-lo, como se estivessem saudando o imperador mesmo depois de morto. Genial!



Dica: o Hôtel des Invalides é bem grande. Para não se perder, entre pelo Musée de L'Armée, conheça a ala medieval e a da 2ª  Guerra. Depois siga as indicações do túmulo de Napoleão. Se tiver mais tempo, vale a pena conhecer todos os museus. Em menos de duas horas é possível fazer esse trajeto indicado com calma.



Na saída, conheci o Musée Rodin, logo ao lado dos Invalides. Vale a pena visitar, principalmente pelos jardins bem charmosos e pela estátua do Pensador original.



Torre Eiffel e Jardins du Trocadéro

Chegamos ao passeio top de Paris, para muitas pessoas: a visita à Torre Eiffel. Só que não! Naquela terça-feira 30 de outubro, em plena semana do Toussaint, as filas para subir a torre estavam quilométricas. Ainda mais às 14h, quando cheguei lá depois de um almoço bem gostoso num dos bistrôs do Champ de Mars (prato do dia por 11 euros). Era o jeito, não tem fast-food quebra-galho nas imediações dos Invalides com a Torre...



Miniatura de 8 euros, comprada de um ambulante pela metade do preço!



O jeito foi fotografar de todos os ângulos possíveis a belíssima Torre! O turista em Paris DEVE passar por lá de dia e à noite. Para subir, eu recomendo que seja de elevador e à noite. Bem menos fila, com uma vista incrível da Cidade Luz toda iluminada... A entrada é um pouco salgada, 12 euros para subir tudo de elevador, mas vale muito a pena!

Por fim, há os Jardins du Trocadéro com o Palais de Chaillot logo em frente à Torre, do outro lado do Sena. As fotos tiradas de lá ficam demais! Os jardins são bem bonitos, com fontes e promenades. O palácio abriga alguns museus.

Musée D'Orsay


Saindo da Torre, marquei com minhas amigas gaúchas de visitarmos o Musée D'Orsay juntos, por volta das 15h. Me perdi com os metrôs, fiz metade do caminho a pé e outra metade de trem RER, e cheguei lá quase 16h. Elas já haviam entrado e nos desencontramos. Como o museu fechava às 18h, e a fila era considerável, tive que adiar o museu.

Ainda quero voltar lá! A coleção impressionista traz o melhor de Monet, Van Gogh e Degas. Me aguarde em fevereiro, D'Orsay...hehe


Pantheon e Jardin de Luxembourg


Não deu certo o Musée D'Orsay, mas ainda faltavam duas horas até anoitecer. Aproveitei o ticket do metrô para ir até o Pantheon. Magnífico, imponente aos moldes do Panteão romano, mas também não tive tempo de entrar...A visita precisa de algumas horas para valer a pena, afinal Rousseau, Voltaire, Victor Hugo e tantos outros gênios da França estão sepultados lá com honras de Estado.


Tratei de conhecer o Jardin de Luxembourg, próximo do Pantheon, pros lados do Quartier Latin e da Sorbonne. Bem bacana, com estátuas, fontes e um palácio...



Saint Sulpice e Saint Germain-des-Prés


Terminei esse segundo e intenso dia visitando duas igrejas incríveis: a Saint Sulpice, pouco conhecida pelos turistas do circuito principal, e a Saint Germain-des-Prés, no bairro boêmio homônimo.


Famosa por O Código Da Vinci, a Saint Sulpice abriga um obelisco e é cortada pela linha rósea original, o meridiano anterior ao de Greenwich. Sua arquitetura fascina, e o ambiente convida à reflexão. Vale a pena!

Por fim, a St. Germain fica logo mais adiante. Acredite, seus pés sempre aguentam mais alguns minutos de caminhada, mesmo no fim de um dia como esse! hahaha. Acabei ficando pouco tempo lá, e não encontrei o túmulo de Descartes. Só uma estátua de Diderot do lado de fora, perto do ponto de ônibus GARE DE LYON, que peguei logo que vi! =D


Voilá, este é o roteiro para um dia em Paris! Se você for passar só um dia, recomendo que siga este tour, trocando os Invalides pelo Louvre, e a parte final pela Notre Dame e arredores. Digamos que o principal de Paris estará todo coberto, ficando de fora só o bairro de Montmartre com sua Sacre Coeur...

Mas já saiba: de três a quatro dias é o mínimo para se conhecer Paris decentemente. Menos que isso é loucura, e muita coisa boa e bacana vai ficar de fora...Isso sem falar de Versailles, que falaremos mais adiante. Até lá!

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