terça-feira, 2 de outubro de 2012

Turismo em Grenoble - Parte 2

De qualquer lugar do centre-ville é possível avistá-la, imponente, erguida na montanha: La Bastille. Assim como sua homônima mais famosa, de Paris, a edificação era usada como prisão. Ao contrário da parisiense, essa Bastille foi, antes de tudo uma fortaleza que defendeu Grenoble das várias guerras e invasões no decorrer de sua história.



Antes de falar sobre o passeio de teleférico, vou contar minha experiência na Bastille à noite. Sozinho. Sob uma garoa "paulistana". Logo na primeira semana, o grupo da IntEGre - de recepção aos estrangeiros, que já comentei aqui - organizou um picnic na Bastille. Inclusive seria no mesmo dia daquele tour pelo centre-ville, que abriu esta série de Turismo em Grenoble. Até ai tudo bem...


O problema foi que estava sem celular (como ainda estou), e sem internet. Lembra dos 15 dias de perrengue sem wifi? Pois é, era nessa época... O fato é que o tempo naquele dia estava ruim, com cara de chuva, e o picnic foi desmarcado. Só que NINGUÉM do grupo da IntEGre me avisou, apenas comentaram que iriam para um bar depois do fim do tour. 

Como estava esperando outros amigos para subir a Bastille, me separei da IntEgre e fui até o pé da montanha. Como o tempo passava e ninguém chegava, decidi subir sozinho. Até metade do caminho foi tranquilo, pois era iluminado e asfaltado (para acesso de carros, numa das várias estradas que levam a Bastille).

O tenso foi continuar subindo no escuro, sozinho, sem muita indicação pra ajudar. Mas você deve estar se perguntando: porque raios ele subiu sozinho, se não tinha mais ninguém? Na verdade tinha. Cruzei com umas cinco pessoas descendo a montanha, um deles inclusive me disse que tinha gente lá em cima, provavelmente para o picnic. Gente mal informada é foda!

Resumo da ópera: praticamente escalei a Bastille para nada, já que tudo estava escuro e deserto lá em cima. Pra não perder a viagem, e antes que começasse a chover, tirei algumas fotos da cidade à noite, uma vista que valeu a pena todo o mal entendido! =D

Voltando ao passeio de teleférico, os ares foram outros: domingo a tarde, de muito sol e calor, com a ótima companhia de três amigos: o Felipe, também da UFPR, a Lara, mineira da UNB, e a Maria Clara, carioca da PUC RJ (ele faz Letras, elas Jornalismo, como eu).


É possível optar por subir ou descer de teleférico. O preço de ida e volta sai com um leve desconto: 5 euros e alguns cents. Foi o que fizemos. Com lotação máxima de seis pessoas, o vagão redondo do teleférico sobe bastante rápido, e permite uma visão de 360 graus do trajeto. Se você tem medo de altura como eu, melhor não olhar para baixo! Fora isso, é bem legal, e dá mais emoção que o bondinho do Pão de Açúcar, no Rio...



Lá em cima, o espetáculo é outro: contemplar a imensidão de Grenoble e arredores, tanto a parte urbana quanto os vários parques e áreas verdes ao entorno. Sem falar das montanhas, por todos os lados, e os Alpes, belos mesmo sem a neve do inverno.



A Bastille é um complexo turístico e cultural. Além das lojinhas e restaurante, há um museu sobre a história das escaladas, vários mirantes, placas e monumentos que contam a história do local. Bem didático mesmo, como vocês podem ver...

Os Jogos Olímpicos de Inverno de 1968, sediados em Grenoble, em fotos:




De quebra, ainda dá pra ver o famoso Mont Blanc, da Suíça, no horizonte!


É isso galera, até a próxima! Au revoir!


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